Livre defende que atuação do Governo no apagão "não foi ideal" e quer CPI

O Livre considerou esta terça-feira que a atuação do Governo após o apagão "não foi a ideal" e propõe uma comissão parlamentar que avalie este caso e elabore planos de contingência, nomeadamente para instituições como a Assembleia da República.

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© Paulo Spranger/Global Imagens

Lusa
29/04/2025 12:51 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Apagão

Em declarações aos jornalistas, no parlamento, Rui Tavares admitiu que o formato desta comissão parlamentar tanto pode ser de inquérito ou eventual e que deverá elaborar um relatório até ao final deste ano com "recomendações muito claras para todo este tipo de situações".

 

De acordo com o dirigente do Livre, esta comissão deve utilizar o apagão registado na segunda-feira como um "caso de estudo", perceber as suas origens e "estabelecer recomendações para planos de contingência não só para infraestruturas críticas", mas também para instituições como o parlamento, a residência do primeiro-ministro ou o Palácio de Belém. 

Tavares lamentou que na segunda-feira a Comissão Permanente da Assembleia da República não se tenha reunido de urgência face ao apagão, e deixou como sugestão que todos os líderes parlamentares e o presidente desta instituição tenham telefones que funcionem via satélite, para situações limite.

O dirigente do Livre deixou várias recomendações, que pretende apresentar na reunião de hoje com o Governo, entre elas, a elaboração de um questionário que deve ser enviado pelo executivo a instituições "no terreno", como câmaras municipais e juntas de freguesia, para fazer um levantamento das dificuldades registadas segunda-feira.

Esse questionário, na proposta do Livre, também deve ser alvo de análise nesta comissão parlamentar.

Interrogado sobe a atuação do Governo, Tavares respondeu que "não foi ideal".

"Acho que este Governo e este primeiro-ministro estão muito preparados para lidar com perceções, mas no teste da realidade ficaram aquém", criticou.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do "apagão".

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu hoje de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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