No primeiro dia oficial de campanha para as legislativas de 18 de maio, Pedro Nuno Santos fez um apelo à mobilização para derrotar a AD no discurso dentro do Teatro Jordão, em Guimarães, depois de uma pequena arruada cujos planos foram alterados pela chuva.
"E para ganharmos as eleições, que ninguém disperse o voto. Só o voto no PS pode garantir a derrota da AD e uma mudança segura em Portugal", disse, na reta final da sua intervenção.
O apelo do líder do PS foi a uma concentração de votos no PS para "derrotar a AD e iniciar uma nova vida em Portugal".
O secretário-geral do PS voltou ao tema da "seriedade dos políticos" e insistiu que "um político e um primeiro-ministro não pode ter medo de escrutínio" e tem que ser transparente.
"Tem que assumir quando erra. Tem que pedir desculpa aos portugueses quando comete erros. É assim que deve ser um político", apontou.
Pedro Nuno Santos aproveitou este momento para traçar aquilo que considerou ser "uma grande diferença entre os socialistas e a AD".
"Caras e caros camaradas, eu vou seguir viagem para Lisboa com o coração cheio pela forma como vocês me receberam aqui em Guimarães", agradeceu, pedindo "encarecidamente" que os socialistas lutem nestas semanas de campanha pela vitória.
Com bombos a marcar o ritmo e em passo acelerado devido à chuva, o líder do PS foi recebido em Guimarães pelo seu antigo opositor interno e cabeça de lista por Braga, José Luís Carneiro, com quem tocou bombo durante uns momentos.
"Faça sol ou faça chuva, o PS está na rua", iam gritando os apoiantes socialistas, que depois se concentraram no teatro para ouvir o líder do PS, que recebeu um ramo de rosas.
Pedro Nuno Santos saiu depois de Guimarães para se dirigir a Lisboa, onde participará no debate na televisão com todos os partidos no parlamento.
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