Raimundo pede agora sobressalto às mulheres, após ter pedido aos jovens

O secretário-geral do PCP pediu hoje um sobressalto às mulheres, depois de ter feito o mesmo apelo aos jovens, numa ação em Lisboa, onde numa casa de raspadinhas dispensou a sorte, alegando ter a razão do seu lado.

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Lusa
13/05/2025 13:38 ‧ há 5 horas por Lusa

Política

Legislativas

Depois do apelo ao sobressalto dos jovens no domingo, Paulo Raimundo pediu hoje esse mesmo sobressalto às mulheres, depois de uma ação de campanha da CDU (que junta PCP e "Os Verdes), em Benfica, no concelho de Lisboa.

 

"Neste momento, dirijo-me a todas as mulheres, a todas aquelas que põem o país a funcionar, que põem a economia a funcionar, que se lancem num grande sobressalto, não em prol da CDU, mas em prol das suas vidas, dos seus direitos, contra todas as formas de violência, contra todas as formas de discriminação", disse Paulo Raimundo.

Enquanto discursava, o secretário-geral do PCP falou da possibilidade de serem eleitas por aquele círculo eleitoral Sofia Lisboa (número três), Mariana Silva (número quatro) e Tânia Mateus (número seis), assim como de Heloísa Apolónia em Setúbal (número três), fazendo ainda referência às cabeças de lista da CDU nos distritos de Faro, Évora, Santarém, Aveiro e Braga.

"Está nas mãos das mulheres colocar um grande grupo parlamentar da CDU com larga maioria das mulheres como deputadas", vincou.

No entanto, caso a CDU repita o resultado de 2022 -- tido como objetivo mínimo -- e consiga eleger seis deputados, a única mulher no grupo parlamentar poderá ser Paula Santos, cabeça de lista por Setúbal.

Para eleger Heloísa Apolónia, Sofia Lisboa e Mariana Silva, e a cabeça de lista por Évora, a CDU teria de regressar aos resultados de 2019, em que conseguiu um total de 12 mandatos.

Na arruada em Benfica, o secretário-geral do PCP entrou numa casa de raspadinhas, mas apenas para dar um "documentozinho" da CDU, recusando o jogo, que é sempre uma questão de "sorte e azar" e a CDU, disse, está "numa da razão, da confiança e das soluções".

"A cruzinha que importa é na CDU", afirmou.

Já numa pastelaria, não dispensou o café, apesar de dizer que não lhe falta energia.

"Se houvesse tanta energia para resolver os problemas do país como àquela que eu tenho, o país estaria melhor. O país precisa da energia daqueles que fazem parte da CDU e um cafezinho também ajuda sempre", disse.

Já perto do local onde iria discursar e apelar ao sobressalto das mulheres, ouviu de Aurora Marques, reformada, alguma desesperança.

Sentada num banco público com mais duas amigas, a reformada disse, em tom de derrota: "Já não vamos lá".

"Acha que isto é sempre a andar para trás? Não pode ser. Para isso já basta o que há. Confiança, confiança, confiança", repetiu Paulo Raimundo.

Mas o apelo de um sobressalto parece não ter ecoado naquela reformada.

"Estamos muito em baixo, nós. Isto já foi bom quando estava lá o Álvaro Cunhal e ia lá à festa e isto estava bom. Mas agora vejo isto muito em baixo", afirmou à Lusa Aurora, que, mesmo assim, deixou uma réstia de esperança: "Pode ser que isto arribe".

Leia Também: Raimundo sugere vacina "com meiguice mas bem dada" para os que atacam SNS

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