"País não precisa de uma AD maior, precisa de um Governo melhor"

 O líder do PS considerou na terça-feira à noite que o país não precisa de "uma AD maior", mas "um Governo melhor", e que pretende travar "a coligação radical" de direita que quer acelerar "contra uma parede" e levar os portugueses com eles.

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© Partido Socialista / Flickr

Lusa
14/05/2025 06:22 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

Pedro Nuno Santos fez na noite de terça-feira um longo discurso na Aula Magna, em Lisboa - que disse que quando vê com esta participação o PS ganha as eleições - um comício que juntou os principais rostos socialistas, inclusivamente o ex-ministro das Finanças Fernando Medina.

 

"A AD falhou na governação e falhou onde não podia falhar", acusou, considerando que "o país não precisa de uma AD maior, o país precisa de um Governo melhor".

As áreas sobre as quais apontou o dedo à liderança de Montenegro foram a saúde, a habitação e a economia, principalmente.

O líder do PS não esqueceu a possível coligação entre a AD e a IL e referiu-se a um discurso do ex-líder e eurodeputado liberal, João Cotrim Figueiredo, no qual "explicava que os objetivos são os mesmos, aceleração e sentido de urgência".

"Acelerar contra uma parede, mas querem-nos levar a todos com eles. Nós vamos travar esta coligação radical", enfatizou, afirmando que esta aliança AD/IL significa a "destruição desta forma de vida" como a conhecemos.

Sobre o IVA zero nos bens alimentares essenciais, uma das medidas bandeira do programa eleitoral e à qual se refere em todos os discursos, Pedro Nuno Santos comprometeu-se com esta redução "a partir já do inicio do segundo semestre" deste ano, caso vença as eleições.

"Só um Governo do PS pode voltar a dar rumo a Portugal. Não prometemos tudo a todos, mas o que prometemos é mesmo para todos. Temos um projeto sólido", defendeu, apelando a uma "voto na mudança segura" e mostrando-se convicto na vitória.

Pedro Nuno Santos evocou em diferentes ocasiões Mário Soares - com a filha Isabel na primeira fila -, uma das quais quando falou sobre o SNS e uma entrevista do antigo Presidente da República e fundador do PS ao El Pais, na qual apontou este serviço como uma das principais construções do país. 

Para o líder do PS, "não há nada mais maravilhoso" do que o SNS, para o qual um país se soube juntar para criar um serviço "que cuida de quem precisa sem perguntar se tem dinheiro para pagar".

A questão da relação de confiança com os pensionistas voltou a estar no discurso de Pedro Nuno Santos.

"O PS não tem no seu histórico corte de pensões. Nós não cortamos pensões, nós aumentámos pensões", disse, tendo sido este um dos momentos em que citou o nome do ex-primeiro-ministro e antecessor na liderança do PS, António Costa.

O legado de Costa foi de novo lembrado por Pedro Nuno Santos quando falou da forma como o PS lidou "com sucesso" com crises, "sempre a proteger as pessoas e as famílias", dando como exemplo a "fim da austeridade de Passos Coelho e Luís Montenegro", a pandemia e o pico inflacionista.

"Este partido foi fundado há 52 anos para governar para todos. Aqui não se governa para alguns nem para uma minoria", enfatizou.

Por oposição, o líder do PS atirou à AD e à forma como lidou "com pequeninas crises", que acusou de ter sido um insucesso, dando como exemplo o apagão ou a crise da CP.

Leia Também: Pedro Nuno Santos espera que André Ventura "recupere rápido"

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