Lucro da Galp cai 41% no primeiro trimestre para 192 milhões de euros

A Galp teve um lucro de 192 milhões de euros no 1.º trimestre, uma queda de 41% face ao período homólogo, justificada com paragens programadas para manutenção em unidades de produção no Brasil e diminuição das margens de refinação.

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© Galp Energia

Lusa
28/04/2025 07:01 ‧ ontem por Lusa

Economia

Galp

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a petrolífera adianta que o resultado ajustado a custo de substituição (RCA) antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (EBITDA) foi de 669 milhões de euros, menos 29% que no período homólogo de 2024.

 

Este resultado provém da "diminuição nos resultados das duas principais áreas de negócio da Galp", ou seja, o 'upstream' (exploração e produção) no Brasil e o industrial e midstream, que inclui a área da refinação.

Até março, e empresa investiu 295 milhões de euros de euros, tendo a maior parte sido para a avaliação das reservas de petróleo na Namíbia, para o projeto Bacalhau, no Brasil, e para os projetos em curso na Refinaria de Sines -- a unidade de produção de hidrogénio verde e a unidade de produção de biocombustíveis avançados, lê-se na nota.

Em termos operacionais, a produção total de petróleo e gás da Galp no Brasil diminuiu 3% para 104 mil barris diários, mas a Galp diz que "mantém as metas de produção média até ao final do ano, uma vez que em três meses foram concluídas 40% das operações de manutenção previstas para o total do ano".

A impactar os resultados do primeiro trimestre esteve ainda uma queda em 53% das margens de refinação internacionais, que diminuiu de 12 para 5,6 dólares por barril.

Já na área comercial, a Galp teve "um trimestre positivo nas vendas, tanto de produtos petrolíferos como de gás natural e eletricidade", refere, sendo que a unidade de negócios das Renováveis foi a única em que o EBITDA teve variação positiva para 10 milhões de euros.

No segundo trimestre, a Galp tem previsto um segundo pagamento interino de dividendo relativo aos resultados de 2024, no valor de 0,34 euros por ação, que depende ainda de aprovação em assembleia geral de acionistas marcada para 09 de maio.

Na semana passada, o Conselho de Administração anunciou que Maria João Carioca e João Diogo Silva, presidentes interinos da Galp desde janeiro, foram nomeados copresidentes executivos da petrolífera até ao final do mandato, em 2026.

Citada na mesma nota, a Presidente do Conselho de Administração da Galp, Paula Amorim, disse que os dois responsáveis demonstraram capacidade de liderar a Galp com excelência.

"[...] O Conselho de Administração da Galp está plenamente alinhado com a convicção de que esta coliderança representa um passo significativo na execução da nossa estratégia. Reflete o nosso compromisso com a excelência operacional, o crescimento sustentável e a criação de valor a longo prazo", afirmou.

[Notícia atualizada às 07h10]

Leia Também: Maria João Carioca e João Diogo Silva copresidentes executivos da Galp

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