Segundo um comunicado da agência das Nações Unidas, "o impacto devastador das fortes chuvas e inundações que assolam o Kivu do Sul, no leste da República Democrática do Congo [RDCongo]" fez com que mais de 100 pessoas tenham morrido, nomeadamente "mulheres, crianças e idosos", sendo que muitas centenas ficaram desalojadas.
A organização referiu ainda que estes desastres naturais estão a exacerbar "o sofrimento e a aumentar as necessidades das comunidades prejudicadas por meses de violência entre as Forças Armadas Congolesas e o Movimento 23 de Março (M23)", no leste do país.
Assim, a OIM expressou condolências às pessoas afetadas pelo conflito e inundações.
De acordo com o comunicado, cerca de 1,2 milhões de pessoas foram deslocadas das suas casas no Kivu Norte e no Kivu Sul desde janeiro.
"Centenas de milhares de pessoas vulneráveis no leste da RDCongo não têm acesso a serviços essenciais, incluindo abrigos, cuidados de saúde, acesso à água e assistência à proteção", alertou a OIM.
O leste da RDCongo, nação vizinha de Angola, está mergulhado em conflitos desde 1998, alimentados por milícias rebeldes e pelo exército, apesar da presença da missão de manutenção da paz da ONU (Monusco).
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