O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou este sábado que vai falar, por telefone, com o homólogo da Rússia, Vladimir Putin, e com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na segunda-feira de manhã.
"Falarei, por telefone, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na segunda-feira, às 10h00 [15h00 em Lisboa]. Os temas da chamada serão o fim do 'banho de sangue' que está a matar, em média, mais de cinco mil soldados russos e ucranianos por semana, e o comércio. Falarei depois com o presidente Zelensky, da Ucrânia e, em seguida, com vários membros da NATO", anunciou Trump, através de uma publicação na sua rede social, Truth Social.
O chefe de Estado norte-americano espera, assim, que o início da próxima semana seja "produtivo".
"Que haja um cessar-fogo e que esta guerra tão violenta, uma guerra que nunca deveria ter acontecido, termine. Que Deus nos abençoe a todos", rematou o presidente dos Estados Unidos.
Já este sábado, o chefe da inteligência militar ucraniana, Kirilo Budanov, expressou convicção de que a troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia, o único acordo tangível alcançado pelas duas delegações na véspera em Istambul, será realizada na próxima semana.
Nas negociações entre a Ucrânia e a Rússia, realizadas na sexta-feira na Turquia, foi acordada a troca de prisioneiros de guerra no formato "mil por mil", ou seja, igual número de prisioneiros de ambos os lados, o que, a realizar-se numa única troca, seria a maior desde o início da guerra, há mais de três anos.
O Ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, que chefiou a delegação ucraniana, disse na véspera que conhecia a data da troca, mas não a quis revelar. Vadim Skibitsky, representante dos serviços secretos militares ucranianos, por seu lado, afirmou que o processo de devolução dos prisioneiros de guerra tinha começado oficialmente.
[Notícia atualizada às 16h32]
Leia Também: Trump vai autorizar venda de gatilhos que tornam disparos mais rápidos