De acordo com uma publicação nas redes sociais, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, Maxime Prevot, anunciou que Portugal, Bélgica, Espanha, Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Polónia, Suécia e Eslovénia querem uma investigação aos bens comercializados com Israel para averiguar se estão a ser utilizados por colonos israelitas para fomentar a ocupação do território palestiniano.
O pedido surgiu na sequência de um parecer do Tribunal Internacional de Justiça, que "claramente diz que países terceiros têm de abster-se de comercializar ou fazer investimentos que facilitem a situação ilegal no território palestiniano ocupado".
Na ótica do também vice-primeiro-ministro belga, "assegurar o cumprimento da lei internacional é uma responsabilidade partilhada" e que a "clareza legal" tem de "guiar as escolhas políticas".
"Uma abordagem europeia unida pode ajudar a garantir que as nossas políticas refletem os nossos valores", comentou Maxime Prevot.
Desde que Israel iniciou a invasão ao enclave palestiniano da Faixa de Gaza, com o pretexto da libertação dos reféns sequestrados pelo movimento radical Hamas após o atentado de 07 de outubro de 2023, também aumentou a expansão dos colonatos na Cisjordânia e a violência contra a população palestiniana.
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