Irão ataca hospital em Israel. Netanyahu já reagiu: "Tiranos pagarão"

O Hospital Soroka, em Beersheba, no sul de Israel, foi atingido por um míssil iraniano. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já reagiu: "Cobraremos o preço total aos tiranos de Teerão".

Hospital Soroka, Beersheba, Israel,

© JOHN WESSELS/AFP via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
19/06/2025 07:44 ‧ há 8 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Médio Oriente

O Hospital Soroka, em Beersheba, no sul de Israel, foi atingido esta quinta-feira por um míssil iraniano. O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, já reagiu e frisou que cobrará "preço total aos tiranos de Teerão".

 

Segundo os serviços de emergência israelitas, cerca de 40 pessoas ficaram feridas, três das quais com gravidade, na sequência de vários ataques do Irão a Israel durante a madrugada, incluindo nas cidades de Jerusalém e Telavive.

Os meios de comunicação social estatais iranianos avançaram que o exército do Irão teria como alvos um comando e um quartel das Forças de Defesa de Israel (IDF), localizados junto ao hospital.

A vice-ministra dos Negócios Estrangeiros de Israel, Sharren Haskel, denunciou o ataque nas redes sociais, descrevendo-o como "deliberado" e "criminoso".

"O Irão acaba de atingir o Hospital Soroka, em Bersheva, com um míssil balístico. Não é uma base militar. É um hospital. Este é o principal centro médico de toda a região de Negev, em Israel. Deliberado. Criminoso. Alvo civil", disse, na rede social X, acrescentando que "o mundo precisa de se manifestar".

Já Benjamin Netanyahu prometeu "cobrar o preço total" ao Irão após o ataque. "Esta manhã, os tiranos terroristas do Irão lançaram mísseis contra o Hospital Soroka, em Beersheba, e contra a população civil no centro do país. Cobraremos o preço total aos tiranos de Teerão", escreveu no X.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, prometeu "aumentar a intensidade dos ataques" contra "alvos estratégicos do Irão e alvos governamentais em Teerão" para "remover as ameaças ao Estado de Israel e minar o regime dos aiatolas".

Sublinhe-se que o conflito entre Israel e o Irão entrou esta quinta-feira no sétimo dia. Na semana passada, o Exército israelita iniciou uma operação em grande escala em território iraniano, que resultou em mais de 200 mortes, incluindo membros das forças armadas e da liderança militar e de segurança.

Israel justificou o ataque alegando ter informações de que Teerão se aproximava do "ponto de não retorno" para obter uma bomba atómica, que poderia usar para destruir o estado judaico.

O Irão, que nega ter construído armas nucleares, ripostou com o lançamento de mísseis e 'drones' contra várias cidades israelitas, cujas autoridades admitiram que os ataques causaram pelo menos 24 mortos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a ponderar a aprovação para que os militares norte-americanos se juntem a Israel na realização de ataques ao programa nuclear do Irão.

[Notícia atualizada às 08h08]

Leia Também: Israel volta a bombardear Teerão e sinaliza ataque a central nuclear

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