Starmer fala com rei da Jordânia e sultão de Omã após ataque dos EUA

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, conversou hoje, telefonicamente, com o rei da Jordânia e com o sultão de Omã sobre a situação no Médio Oriente, na sequência dos ataques perpetrados pelos Estados Unidos contra instalações militares no Irão.

Keir Starmer, Reino Unido, primeiro-ministro,

© Getty Images

Lusa
22/06/2025 16:03 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

Segundo a agência EFE, que cita um comunicado do gabinete do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer defendeu junto do rei Abdullah II e do sultão Haitham bin Tariq Al Said que o programa nuclear iraniano representa uma "ameaça grave" para a segurança internacional e que o Irão deveria regressar à mesa de negociações com os Estados Unidos.

 

O chefe do Governo britânico ofereceu o "forte apoio" do Reino Unido ao monarca jordano e afirmou, durante a chamada, que a estabilidade no Médio Oriente deve ser uma "prioridade", defendendo uma solução diplomática para a crise regional.

Em relação ao Irão, após o recente bombardeamento dos Estados Unidos, tanto Keir Starmer como Abdullah II concordaram que "nunca se pode permitir que os iranianos desenvolvam uma arma nuclear".

O primeiro-ministro britânico e o sultão de Omã também concordaram que "uma escalada do conflito na região não é do interesse de ninguém e que é necessário encontrar uma solução para a "desescalada".

Keir Starmer aproveitou ainda as conversas com ambos os líderes do Médio Oriente para abordar a situação "intolerável" em Gaza e defendeu a continuação dos esforços para alcançar um cessar-fogo imediato que ponha fim às condições vividas pelos civis na Faixa de Gaza.

O líder britânico convocou este domingo o seu governo para uma reunião de emergência, conhecida como "COBRA", com o objetivo de analisar a escalada do conflito no Médio Oriente, depois de os Estados Unidos terem bombardeado as três principais instalações nucleares iranianas e de o Irão ter prometido defender-se da agressão com uma resposta de "consequências duradouras".

Segundo o Pentágono, bombardeamentos estratégicos visaram a fortaleza subterrânea de Fordo, a principal fábrica de enriquecimento de urânio do Irão, num ataque que foi complementado pelo lançamento de até 30 mísseis Tomahawk a partir de submarinos contra duas outras instalações, Natanz e Isfahan.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) declarou que, até ao momento, "não foi registado qualquer aumento dos níveis de radiação" no exterior das três instalações nucleares atacadas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano afirmou hoje que os Estados Unidos lançaram uma "guerra perigosa" contra o Irão, na sequência dos ataques norte-americanos contra três instalações nucleares iranianas.

Israel e o Irão têm trocado ataques diários com mísseis e drones desde a madrugada de sexta-feira, 13 de junho, quando Israel começou a bombardear o país persa.

Leia Também: Reino Unido sabia que Estados Unidos iam atacar Irão. E faz apelo

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