CP? "Paralisação, em plena campanha eleitoral, não engana ninguém"

O candidato presidencial Tim Vieira considerou que "talvez esteja na hora de se pensar em privatizar" a CP.

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© Global Imagens/Carlos Pimentel

Notícias ao Minuto
08/05/2025 16:00 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

Política

Tim Vieira

O candidato presidencial Tim Vieira manifestou, esta quinta-feira, "profunda preocupação" com a "constante partidarização das greves" na CP - Comboios de Portugal e considerou que "talvez esteja na hora de se pensar em privatizar" a empresa.

 

"É muito preocupante esta instrumentalização que alguns sindicatos fazem dos passageiros e dos trabalhadores da CP. Esta paralisação, em plena campanha eleitoral, não engana ninguém e prejudica apenas e exclusivamente as pessoas que precisam de se deslocar para os seus trabalhos e para os seus afazeres", afirmou o empresário, citado num comunicado enviado às redações. 

Tim Vieira acusou ainda os sindicatos de uma "inversão de prioridades" e de "agirem como instrumentos ao serviço dos partidos" e lamentou que a greve "não resolve os problemas dos trabalhadores nem contribui para o bem comum".

"Precisamos de garantias, de vários planos. Enquanto as pessoas precisam de soluções, continuam a ouvir promessas que nunca são cumpridas. Onde está o Governo quando o país para?", questionou, acrescentando que "talvez esteja na hora de se pensar em privatizar a CP". 

"Se no Metro do Porto o serviço é prestado sem interrupções, se na margem sul o serviço é prestado sem greves, talvez seja o momento de retirar os partidos desta equação e procurar quem garanta os direitos dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que se presta um serviço de qualidade às pessoas", atirou.

Sublinhe-se que a paralisação da CP, que começou na quarta-feira e se prolonga até 14 de maio, foi convocada contra a imposição de aumentos salariais "que não repõem o poder de compra", pela "negociação coletiva de aumentos salariais dignos" e pela "implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado", segundo os sindicatos.

A greve terá um especial impacto nos primeiros dois dias, devido ao maior número de sindicatos (14) que aderiram à paralisação nestes dias.

Por decisão do Tribunal Arbitral, as greves não têm serviços mínimos.

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