"A verdade é que este Governo devolveu a tranquilidade às escolas"

O cabeça de lista da AD por Santarém, Fernando Alexandre, apontou hoje que a educação não está na primeira linha do debate político e que os saíram das ruas e estão nas salas de aula.

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© Adelino Meireles / Global Imagens

Lusa
08/05/2025 20:22 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Fernando Alexandre

Fernando Alexandre, ministro da Educação, falava no comício da AD -- coligação PSD/CDS, no centro histórico de Santarém, num discurso em que revelou ter já comunicado ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, de que está disponível para continuar no Governo se a AD vencer as eleições.

 

"Um tema que tem estado surpreendentemente ausente dos debates - e não me lembro de isso ter acontecido em outra eleição - é a educação. Confesso que me surpreendo porque, de facto, não faltam problemas no nosso sistema educativo para resolver, mas a verdade é que este Governo, em 11 meses, devolveu a tranquilidade às escolas", declarou Fernando Alexandre.

O cabeça de lista da AD em Santarém avançou com uma explicação sobre as razões de as oposições, na sua perspetiva, estarem a secundarizar a educação no atual debate político antes das eleições de 18 de maio próximo.

"Os professores saíram da rua onde estavam a lutar por direitos que lhes foram negados. O PS recusou-se a reconhecer os direitos dos professores e a dar-lhe o valor que mereciam", disse, recebendo palmas.

Hoje, de acordo com o ministro da Educação, "os professores estão motivados, estão na sala de aula a cumprir a sua nobre missão de contribuir para o crescimento individual de cada uma das crianças e de cada um dos jovens".

Na parte mais política do seu discurso, após se ter referido aos desafios económicos e sociais do Ribatejo, acusou o PS e o Chega de se terem "juntado para interromperem o trabalho do Governo".

"Pararam o Governo porque era cada vez mais difícil que em oito anos os executivos do PS não resolveram os problemas, ficando cada vez mais claro para os portugueses as diferenças entre o atual e os anteriores governos", alegou.

Já o Chega, de acordo com Fernando Alexandre, "é um partido que apenas tem uma mensagem negativa e, quando os problemas começam a ser resolvidos, tem então dificuldade em lidar com isso".

De acordo com o ministro da Educação, nas eleições do próximo dia 18  "está em causa a avaliação do trabalho do Governo em 11 meses, comparando-o com aquilo que antes não foi feito e com as alternativas".

"É isso que está em causa e, por essa razão, obviamente, faz sentido que os membros do atual Governo encabecem listas em 11 distritos. Onze ministros encabeçam as listas, precisamente porque é essa avaliação nacional do Governo que está em causa", advogou.

Em relação aos desafios que se colocam ao setor da educação e que terão sido suspensos por causa da presente crise política, Fernando Alexandre começou por observar que se encontrava em curso a revisão do estatuto da carreira docente.

"Não era revisto há várias décadas e é essencial para valorizar a carreira dos professores. Essa reforma foi interrompida. Mas também estávamos a reformar a organização do nosso Ministério da Educação, que precisa de ser desburocratizado", adiantou.

O ministro da Educação indicou, ainda, que antes da dissolução do parlamento estava em curso a revisão do estatuto jurídico das instituições de educação superior, "algo que devia estar feito há 10 anos e que o Governo anterior, durante oito anos e meio, a única coisa que fez foi constituir uma comissão para fazer um relatório".

Fernando Alexandre fez ainda uma alusão à intenção do executivo liderado por Luís Montenegro de rever o sistema de ação social "para garantir que nenhum estudante fica fora do acesso ao Ensino Superior por causa da sua situação económica".

"Tenho pena que, de facto, o nosso programa eleitoral na área da Educação não tenha sido discutido, assim como o nosso programa na área da Ciência, onde fizemos o maior investimento. Esperamos ter oportunidade de continuar o nosso trabalho", acrescentou.

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