Pedro Nuno acusa Governo de chegar sempre atrasado na resposta às crises

O líder socialista acusou hoje o Governo de chegar sempre atrasado na resposta às crises, alertando para os riscos de a AD rever o direito à greve ou a legislação laboral e privatizar a saúde e a Segurança Social.

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© Leonardo Negrão/Global Imagens

Lusa
08/05/2025 21:41 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

"Quem não consegue lidar com um apagão, quem não consegue lidar com uma greve no INEM ou com uma greve na CP, não consegue lidar com a governação, com crises e com a incerteza", acusou Pedro Nuno Santos num comício em Castelo Branco, que encheu o Cine-Teatro Avenida.

 

Perante uma adversidade e "um falhanço do seu Governo e da tutela da CP", líder do PS considerou que no caso da paralisação dos comboios o que o primeiro-ministro fez foi "ameaçar, chantagear com a alteração da lei da greve".

"Primeiro revê-se o direito à greve, a seguir revê-se a legislação laboral e a segurança no emprego, depois privatiza-se a saúde e por fim a Segurança Social. E se ainda ainda tiverem a companhia da Iniciativa Liberal ainda é mais rápido", avisou.

Segundo Pedro Nuno Santos, em matéria de crises, o governo da AD "nunca chega a tempo".

"São mesmo os primeiros a chegar atrasados", atirou.

O líder do PS considerou que o Governo deve fazer tudo o que está ao seu alcance para a evitar a greve.

"Um Governo não pode garantir mundos e fundos para evitar a greve, como é evidente. Só que o Governo tinha chegado a acordo. A administração da CP tinha chegado a acordo com os seus trabalhadores. O que aconteceu foi que, depois de terem chegado a acordo, decidiram rasgar o acordo e isso conduziu à greve", apontou.

Para Pedro Nuno Santos, "quando um Governo tem um líder político que não é sério, é uma questão de tempo até que o Governo, a sua equipa não seja séria".

O líder do PS criticou que o Governo, no caso da greve da CP, não só não tenha conseguido evitar a greve como também não tenha sido capaz de garantir serviços mínimos na CP, que "eram fundamentais" para a população.

"Deixem-me dizer-vos, se alguém quiser confirmar aqui da comunicação social, que as greves que tive na CP enquanto era ministro das Infraestruturas tiveram sempre serviços mínimos decretados", disse.

No distrito onde o PS conseguiu o seu melhor resultado nas últimas eleições, Pedro Nuno Santos quer repetir esse feito nas eleições de 18 de maio e fez um apelo na reta final do discurso.

"E eu quero dizer aqui em Castelo Branco que ninguém se engane. Nós precisamos do voto do PS. Há votos em Castelo Branco que não servem para eleger deputados de outros partidos, mas que podem ajudar dois objetivos. Primeiro, a derrotarmos a AD. Segundo, a termos menos um deputado do Chega no Parlamento se elegermos o deputado do PS", pediu.

[Notícia atualizada às 22h03]

Leia Também: Alterações na lei da greve? Montenegro acusa Pedro Nuno de incoerência

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