Na rede social X, o porta-voz em árabe do exército, Avichay Adraee, avisou que as forças israelitas vão atacar a zona "com grande força e intensidade" porque o grupo extremista palestiniano Hamas explora estes locais civis "para atividades terroristas".
"Devido ao uso de áreas civis pelo Hamas para fins terroristas, (...) o exército atacará a área com alta intensidade", avisou Adraee.
A 22 de março, cinco dias após o recomeço da ofensiva israelita em Gaza, depois de uma trégua de dois meses com o Hamas que permitiu a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos no início do ano, a agência noticiosa espanhola EFE relatou que dezenas de pessoas, incluindo muitas crianças e mulheres deslocadas pela guerra, estavam a viver em tendas e salas de aula sem janelas nos edifícios da Universidade Islâmica.
Nos últimos dias, Israel levou a cabo vários ataques em que morreram dezenas de pessoas, tendo como alvo escolas que agora servem de abrigo para os deslocados e também hospitais.
A madrugada de hoje foi uma das mais sangrentas desde que Israel retomou a ofensiva contra o enclave palestiniano, com pelo menos 80 pessoas, 22 das quais crianças, mortas por bombas.
A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou mais de 52 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.
Leia Também: Médio Oriente: Donald Trump reuniu-se com novo líder sírio em Riade