Eleição? Aguiar-Branco diz que escolha é entre "estabilidade ou aventura"

O cabeça de lista da AD por Viana do Castelo, José Pedro Aguiar-Branco, considerou este sábado que a escolha nas eleições é entre Luís Montenegro ou Pedro Nuno Santos para primeiro-ministro e entre estabilidade ou a aventura.

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© Leonardo Negrão/Global Imagens

Lusa
10/05/2025 13:16 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

José Pedro Aguiar Branco falava aos jornalistas quase no final de uma ação de rua pelo centro histórico de Viana do Castelo, declarações em que procurou bipolarizar a questão das eleições do próxima dia 18.

 

O presidente da Assembleia da República começou por manifestar o desejo de que na última semana de campanha se discuta sobretudo propostas e ideias para o país - "e menos mal dos outros".

"Mas uma coisa é indiscutível, está em causa a escolha de um primeiro-ministro, está em causa escolher entre [o presidente do PSD] Luís Montenegro e [o secretário-geral do PS] Pedro Nuno Santos", sustentou.

José Pedro Aguiar-Branco saiu depois em defesa da ação política do primeiro-ministro, advogando que deverá poder "continuar a executar aquilo que em 11 meses fez e que foi muito mais do que aquilo que outros [do PS] em oito anos fizeram".

"As pessoas sabem bem aquilo que precisam para o país, querem estabilidade, não querem nem experimentalismo, nem aventureirismo. O mundo não está estável e essa estabilidade só é garantida entre dois primeiros-ministros: ou Pedro Nuno de Santos ou Luís Montenegro. Confiamos que o povo vai escolher Luís Montenegro", concluiu o antigo ministro social-democrata.

Interrogado se a questão de integridade ética está em causa na escolha que os portugueses vão fazer nas eleições, o cabeça de lista da AD por Viana do Castelo concordou e defendeu Luís Montenegro.

"Espero que esteja isso em causa também, porque não tenho a mínima dúvida que, quando forem escolher, não há a mínima dúvida que a integridade também está com o candidato e com o primeiro-ministro Luís Montenegro", respondeu.

Já quando foi questionado se espera continuar nas funções de presidente da Assembleia da República, o antigo ministro social-democrata considerou que ainda é cedo para se falar dessa questão: "Cada coisa a seu tempo".

Depois, José Pedro Aguiar-Branco foi confrontado com o facto de algumas sondagens não indiciarem um resultado que garanta estabilidade na próxima legislatura, mas o presidente do parlamento relativizou os estudos de opinião.

"A questão das sondagens é conforme o dia, conforme o momento e conforme aquilo que é a entidade ou a instituição que a faz. Confiamos na última sondagem, que é a sondagem dos portugueses, no dia 18", contrapôs.

Neste contexto, o antigo ministro social-democrata reforçou a sua tese de que se está a viver "um momento muito importante para Portugal".

"É preciso ter estabilidade. Acreditamos que o povo português quando for votar sabe que está a escolher um primeiro-ministro que garante essa estabilidade por mais quatro anos. Confiemos que a escolha vai ser Luís Montenegro", declarou.

Perante os jornalistas, o presidente da Assembleia da República considerou também que este já não é o momento para se discutir quem foi o responsável por abrir uma crise política que conduziu à realização de eleições legislativas antecipadas.

"Acho que já não importa quem foi ou não o responsável. Vai haver um ato eleitoral no dia 18. Confiamos que as pessoas sabem bem aquilo que precisam para o país", insistiu.

Numa segunda declaração aos jornalistas, o cabeça de lista da AD por Viana do Castelo defendeu a "maturidade" dos portugueses, realçando a ideia de que "não são tontos e não se deixam enganar".

"Que não se tente confundir os portugueses, como aconteceu com o IRS, a greve [da CP] ou a suposta privatização da Segurança Social. Estas são matérias em que se pretende confundir o povo português, e Luís Montenegro tem falado sempre a verdade. Portugal precisa de alguém com bom senso e moderação num mundo que está perigoso", acrescentou.

[Notícia atualizada às 13h31]

Leia Também: Aguiar-Branco pede ação pela paz na Ucrânia e reforma do projeto europeu

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